quarta-feira, 7 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010


Presente que ganhei da Ana Luiza, Dani e Jeffe ameeeei.
kika

NADA SEI.


"Eu imagino Deus como a fonte de toda a energia que criou e mantém o equilíbrio do universo.Vejo Deus na flor e na abelha que lhe suga o néctar para produzir o mel; e no pássaro que devora a abelha; e no homem que devora o pássaro; e no verme que devora o homem.
Eu vejo Deus em cada estrela no céu, nas minhas noites nas pousadas, e nos olhos tristes de cada boi, ruminando na invernada...
Só não consigo ver Deus no homem que devora o homem, e por isso acho que ainda tenho muito que aprender nesses caminhos da vida... "



(Benedito Ruy Barbosa)

A MULHER DA PÁGINA 194


Ela é loira e linda. Tem 20 anos. Modelo profissional.
Saiu na última edição da revista americana Glamour ilustrando uma reportagem sobre autoimagem, e foi o que bastou para causar um rebuliço nos Estados Unidos. A revista recebeu milhares de cartas e e-mails.

Razão: a barriga saliente da moça.
Teor das mensagens: alívio.
Uma mulher com um corpo real.

Não sei se Lizzie Miller, que ficou conhecida como a mulher da página 194, já teve filhos, mas é pouco provável, devido à idade que tem.
No entanto, quem já teve filhos conhece bem aquela dobrinha que se forma ao sentar. E mesmo quem não teve conhece também, bastando para isso pesar um pouco mais do que 48 quilos, que é o que a maioria das tops pesa.
Lizzie não é um varapau — atua no mercado das modelos “plus size”, ou seja, de tamanhos grandes. Veste manequim 42, um insulto ao mundo das anoréxicas.

A foto me despertou sentimentos contraditórios. Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante.
É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas.
Não são.

Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem photoshop, na beira da praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume.
Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável.

É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.

Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos.
Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas. Não parecem pessoas felizes.
Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho.
Ela merecia estar na primeira página, mas, mesmo tendo sido publicada na 194, roubou a cena.

Que reação a foto causou em você?
Repúdio ou alívio?

(Martha Medeiros)

Postado por Ana Martins
Como diria um pessoa querida, hoje é ano novo pra mim, não sabia que refazer os planos era tão divertido e gostoso.

kika

É assim que quero viver...sóbria

kika

Brindo a casa
Brindo a vida
Meus amores
Minha familia...